Meus Livros e Devaneios

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Se tem uma coisa que eu aprendi sobre mim desde que eu comecei escrever aqui é que tudo que eu preciso pra não cumprir uma meta é cria-la.

Eu adoro ler, mas não sou constante em como gosto de fazer isso. Então às vezes gosto de ficar só em um livro, às vezes leio partes de 2, 3 livros em um dia. Aí eu vou e faço todo um planejamento de ler tais livros em tais épocas e escrever aqui. Pronto! Isso é o suficiente para eu não tocar mais no dito livro por um bom tempo. Então não mais. Sem planejamentos que não vou conseguir cumprir.

Nos últimos anos eu fiz um planejamento de um calhamaço por mês. Então pelo menos 12 livros eu já teria programado por ano, mas isso também só fez eu não cumprir. De 12 livros que planejei, eu li 1. Então acho que não vou fazer os "12 livros para 2020". Ou pode ser a única meta que eu faço pro ano que vem, porque essa é uma que eu gostaria muito de cumprir. Ainda vou pensar, tenho uns dias ainda pra isso.

Então é isso, por enquanto sem promessas e sem projetos. Mas podem ter certeza que nos vemos em breve.
♥♥♥
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Fahrenheit 451 conta a História do bombeiro Guy Montang, mas bombeiros dessa história são diferentes.
Eles não apagam incêndios, ou protegem pessoas. Na verdade a função desses bombeiros é incendiar todos os livros e as casas onde eles forem encontrados, além de prender aqueles que escondem ou protegem os livros. O objetivo deles é um mundo completamente livre de livro.

Na sociedade criada nessa história as pessoas mal interagem umas com as outras, apenas assistindo e conversando com a "família" em grandes televisores nas paredes, com suas falas antecipadamente recebidas por correio para simular uma interação.

Nas escolas, não existe interação, não existem discussões de opiniões ou liberdades. Os alunos ficam em suas salas vendo aulas, nas grandes televisões sem direito a questionar como as coisas são feitas, o porquê das coisas, ou a própria história. Sem poder questionar absolutamente nada.

Um dia no caminho pra sua casa, depois de uma noite de trabalho, ele encontra uma adolescente, sua vizinha chamada Clarisse. Essa adolescente é diferente das outras de sua época. Não frequentava mais a escola porque não conseguia ser como as outras pessoas, não conseguia não interagir com outras pessoas, ou não questionar o por que das coisas.

Vários dias se seguiram e sempre Montang encontrava Clarisse no seu caminho para casa. Clarisse e seu jeito de ver as coisas começou a afetar a forma como Montang as via também.

Montang começou a questionar, se o que ele fazia estava certo, se os bombeiros sempre faziam isso antes, e o que será que existe de tão perigoso nesses livros que eles devam ser queimados. Entre os questionamentos feitos a si mesmo, também descobrimos um segredo de Montang.

-

Fazia muito tempo que eu ouvia falar desse livro, e muito tempo que eu pensava em comprá-lo para ler, mas sempre enrolava. Até que achei uma edição em inglês em um desses dias que tiramos pra andar sem propósito em livrarias e trouxe pra casa.
Posso dizer, que mais um vez senti falta de mais história no final. Eu esperava grandes ações de Montang. Não vou dizer que ele não fez grandes coisa, ele fez sim! Mas eu esperava um pouco mais. Mas talvez eu esteja exigente demais. Não é a primeira vez que falo isso dos últimos livros que li.

Mas fora isso, é um livro muito bom, muito bom mesmo. Eu adoro esses livros que falam quanto as pessoas conseguem ignorar o que conhecem e quão alienadas podem se tornar, quando deixam cegamente que outros controlem todos os aspectos da sua vida. Ã‰ um livro muito bom, e muito interessante, não posso falar que superou 1984, quando falamos de distopias, mas é um livro que nos faz pensar e analisar o que está acontecendo com o mundo ao nosso redor. Afinal, querendo ou não conseguimos perceber que as pessoas acabam se deixando ficar cada vez mais alienadas e menos críticas. Cada vez mais aceitando qualquer coisa. Fora os absurdos que escutamos todos os dias, que me fazem realmente pensar que talvez não estejamos tão longe de permitirmos que nossos livros sejam queimados e nossas vidas controladas.

Além do livro em inglês, eu também li a adaptação em quadrinho. Ela veio em um das caixas da minha assinatura do Skoob. É a coisa mais linda, tão caprichada e bem feita. Eu a li assim que terminei o livro, e indico demais a compra, porque ela é simplesmente linda e gostosa de ler.



Não bastasse ser um quadrinho lindo, a introdução do quadrinho foi escrita pelo próprio Ray Bradbury, autor do livro original, que faz toda a diferença.

Também sei que existem duas adaptações em filme, que estou super curiosa para assistir. Assim que eu parar pra ver, venho contar pra vocês o que achei. :) 


Classificação: ✩✩✩✩

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Já tem 6 meses que eu assino a caixinha do Skoob, e estou adorando. Eu assino a caixa completa porque eu amo todos os mimos que veem na caixinha, além dos livros.

Adoro a surpresa de só saber o tema e não saber exatamente o que vou receber. Se bem que muitas vezes não me aguento e procuro uns spoiler para saber o que eu vou receber, ou pelo menos pra ver um item ou dois.

O tema desse Mês foi Comics, e abaixo vocês têm sérios Spoilers da caixinha.



Lata Comics


A HQ Fahrenheit 451


Marcador, Botón, Caneta de Herói e Ingresso pro cinema.


Copo de café


Bloco do Superman


Pasta de documentos

Eu sempre adoro tudo que vem nas caixinhas, adoro uma surpresa. Mas preciso falar que um copo e uma latinha porta treco são coisas que sou apaixonadaaaaa.

A HQ também foi uma surpresa bem legal. Eu estava lendo o livro Fahrenheit 451, aí chega a HQ pra complementar a minha leitura. Foi uma delícia ler a HQ depois do livro. Ver ser colocado em imagens o que eu estava lendo.

Vou falar mais pra frente do livro e da HQ.

Mas ainda sobre a caixa, assinem!!! Ela é maravilhosa. Essa eu recebi no começo de Agosto. Demorei pra mostrar porque como a caixa, é surpresa o próprio Skoob espera para mostrar as caixinhas, pra não ter risco de ninguém dar de cara com um Spoiler.

Então é isso. Hoje eu só queria mostrar rapidinho a caixinha que eu estou amando assinar. 
E indicar pra vocês o que para mim tem sido uma experiência maravilhosa.
Até mais :)
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Às vezes acho que resultamos mais da soma das nossas tolices do que dos nossos acertos.


Trata-se de um livro escrito por Daniel Augusto e publicado esse ano.
Daniel Augusto é um escritor e diretor de cinema brasileiro, bem conhecido pelo filme Albatroz. Que pra variar eu ainda não vi, mas com a quantidade de elogios que estou lendo, não vejo a hora de assistir.

Eu não sou tanto de ler livros nacionais, o que é um defeito. Acho que todos nós devemos conhecer a literatura de onde viemos. Vamos ver se com esse livro eu passo a adquirir um hábito melhor de ler esses livros, novamente.

Na escola quando nos mandam ler livros nacionais, geralmente são aqueles livros, que o português é tão antigo que a gente mal entende. Lembro que isso sempre me fez fugir de livros brasileiros. Mas ta aqui a literatura nacional contemporânea para acabar com isso.

Esse livro, contado por um narrador sem nome, conta a história do seu amigo Antônio. 
Antônio trabalhava com restauração de filmes e de repente começa e perder a visão. Sabemos também logo no começo que Antônio se muda pra um lugar bem escondido e isolado, por algum acontecimento de sua vida. Também sabemos que alguns assassinatos bem estranhos têm sido cometidos com jovens moças na cidade.

Antônio do nada se vê acometido por uma cegueira enquanto trabalhava na restauração de um filme. Essa cegueira era intermitente, ia e vinha sem aviso. Logo ele fica desesperado com o que aconteceria com a sua vida, impossível continuar com seu trabalho estando cego, não queria esquecer como as coisas eram, como sua família era e não queria perder a namorada, nova demais pra enfrentar qualquer problema muito complicado.

Quando essa cegueira começou, ele não só não tinha segurança com o que via agora, mas com o seu passado. Começou a duvidar se os vídeos e fotos de sua infância eram mesmo dele, ou de outra pessoa. 

Até que as mudanças que ocorreram na sua vida por causa dessa cegueira intermitente fazem com que ele se depare com acontecimentos muito estranho pela cidade. Acontecimentos que no final o fazer sumir para o mais longe possível.

Olha, eu gostei muito do livro. É uma leitura rápida e interessante, mas acho que foi rápida demais. Senti falta de um pouco mais de detalhes em algumas partes e de um pouco mais de informações no final. Mas isso não tira em nada a qualidade do livro.

Indico muito esse livro, é uma leitura rápida e curtinha que vale muito a pena. Mas ah, é um livro mais indicado pro público adulto por algumas de suas cenas.

Vocês já leram, o que acharam?

Classificação: ✩✩✩✩✩
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Sendo bem sincera esse mês não rendi quase nada. Eu estava numa loucura tão grande com o trabalho, que tive que me reacostumar a ler. Mas não passei em branco, que era justamente o que eu não podia fazer de novo.
Estou pegando ritmo de novo na leitura, e conseguindo escrever no blog (WIN), então estou feliz já.
Vamos falar do que li esse mês, quadrinhos e livros:

 Livros

Terminei apenas dois livros esse mês, pra quem não estava lendo nada, foi um progresso já. Rs




"A Sutil Arte de Ligar o F*da-se", foi o livro que me trouxe de volta pra leitura. De tanto falarem acabei me entregando e lendo. Mas minha experiência com ele não foi lá das melhores. Confere lá o post que explico melhor o que agradou e não me agradou nesse livro.




Depois veio "Os Meninos que Enganavam Nazistas", ainda não tem post no blog, mas posso falar que é um livro muito, mas muito bom mesmo. O livro trata da autobiografia de Joseph Joffo, durante a guerra. Pretendo fazer um post muito em breve desse livro, que ganhou meu coração.



De HQ eu li "Friday The 13th - Bloodbath
Por algum motivo, que nem eu mesma sei explicar, eu gosto do Jason. Mas até o momento eu tinha visto os filmes, mas nada de quadrinhos, aí achei esses e resolvi ler. São três volumes curtinhos. Vou falar deles em breve :)

Esse mês é isso. Foi pouco, mas pelo menos eu saí do nada. Mês que vem espero estar em um ritmo melhor e ter mais coisas pra trazer pra vocês.
Nos vemos em breve.♥
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Vamos pra mais um conto do Edgar Allan Poe?!
Esse conto é bem curtinho (diferente do A Queda Da Casa De Usher), e deixou de novo aquele gostinhos característico de "quero mais". Como o conto é curtinho, o post também vai precisar ser. Afinal, proibido spoliers. rs
O conto fala de vingança, mas não só da vingança que o narrador (novamente sem nome) queria ter, mas o que faz uma vingança perfeita.

Não devia apenas castigar, mas castigar impunemente. Uma injúria permanece irreparada quando o castigo alcança aquele que se vinga. Permanece, igualmente, sem reparação quando o vingador deixa de fazer com que aquele que o ofendeu compreenda que é ele quem se vinga.

No conto o narrador nos conta, que aguentou todas as injurias de Fortunato, mas quando foi por este insultado, jurou vingança. E ja sabendo o ponto fraco de Fortunado sabia exatamente o que fazer para se vingar, e é do processo dessa vingança que fala o conto.

Eu não consigo dar detalhes sem spoiler, mas o conto é muito bom e me deu inclusive ideias de tatuagens. Rs Poe é bem detalhista como sempre e faz aquele final que só ele sabe fazer.

Leiam esse conto. Não demora nem meia hora

Nemo me impume lacessit
Ninguém me fere impunemente

Classificação ✩✩✩✩✩

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Olá de novo! Hoje eu queria mostrar rapidinho pra vocês, o que tenho lido nos últimos dias. 

Antes de voltar a escrever no Blog (pela milésima vez), eu me deparei com um monte de livro que eu sentia que estava perdendo meu tempo e parei. Agora finalmente estou em livros que me agradam, e da pra escrever com satisfação.

Eu sou daquelas que faz uma lista do que quer ler primeiro, e depois. Seja porque o livro já está a muito tempo na minha estante, ou porque eu ache que seja uma leitura necessária.

A verdade é que nem sempre a gente tem ânimo de seguir esta lista. Porque ao mesmo tempo que eu sou daquelas que se organiza loucamente, eu também sou das que sai colocando os livros novos na frente, ou simplesmente pega um do nada. Mas como os que estou lendo estão me agradando, não pretendo abandonar, nem substituir momentaneamente.

Então, como assim que eu terminar esses vocês vão ver posts no blog, deixa eu mostrar pra vocês.

"Os meninos que enganavam nazistas" - Joseph Joffo



Depois de ler aquele A Sutil Arte de Ligar o F*da-se (clica no link pra ver o post), eu precisava de algo que me fizesse sentir algo diferente, então comecei a ler  esse. Trata de uma autobiografia de Joseph e o irmão, ambos judeus, na França nazista. Esse livro é maravilhoso, vamos falar dele em breve. :)

"Os Irmãos Karamazov" - Fiodor Dostoiévski


Este, estou lendo parte no livro físico, parte no Kindle. Ganhei a versão física do meu avô, uma edição lá dos anos 80, então fico com um pouco de dó de carregar ele por aí. Esse livro apesar de muito bom, tem uma leitura mais lenta. Então vai ter post, mas vai demorar um pouco mais. :)


"Antologia de Contos Extraordinários" - Edgar Allan Poe


Sou apaixonada por Edgar Allan Poe, então teremos post de cada um dos contos desse livro aqui. Vou dividir um pouco dessa minha paixão com vocês.♥


Friday the 13th 

E no que diz respeito a quadrinhos, estou lendo alguns do Jason. Adoro esse cara e fico besta com a burrice de todos os outros personagens (rs). Vamos falar dele em breve.

Harry Potter and the Chamber Of Secrets - J. K. Rowling


No bom estilo, antes tarde do que nunca, voltei a ler Harry Poter. O arranjo será como antes: Um livro depois filme, mais um livro e o outro filme. Vamos ver se gosto tanto quando todo o resto do mundo (rs).

Por enquanto essas são as minhas leitura em andamento. Assim que eu eu for terminando trago posts, e apresento as novas leituras.

Nos vemos em breve.♥
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Esse livro foi um hype gigantesco algum tempo atrás, onde você olhava tinha alguém com um livro desse na mão. A bem da verdade, ainda nos últimos dias vi gente lendo esse livro.
Sendo bem sincera, quando muitas pessoas falam de um livro, isso faz com que eu tenha praticamente zero interesse nele. Sim, eu sou a chata do contra. Mas ao mesmo tempo, como depois de muito tempo as pessoas ainda falavam desse livro, eu acabei comprando.
Vamos lá... Esse é mais um livro de Auto Ajuda. E já vamos dizendo que não gosto de livros de Auto Ajuda. Eles parecem uma eterna leitura do óbvio mais básico possível. Mas, não me atentei, antes de começar a ler que era um livro de Auto Ajuda (pura ingenuidade), se não tivesse visto acho que eu nem teria comprado.
Mas diferente do que eu falei sobre livros de Auto Ajuda, esse livro não é mais do mesmo. Pelo menos não 100%.
Ele repete sim, mas mesmas coisas dos outros do mesmo gênero, com algumas mudanças. O autor, tenta te animar a fazer as coisas, sem querer mostrar que está tentando fazer isso, entre muitas linhas de “nem todo mundo é especial”, e “tudo que acontece na sua vida é responsabilidade sua”.
Essa parte de “tudo que acontece na sua vida é responsabilidade sua”, ao mesmo tempo que me fez concordar um pouco, me irritou bastante.
Temos sim, o poder de escolher com o que vamos nos importar ou não. Isso não será mudado de um dia pro outro, é um processo lento, porque pra maioria das pessoas é muito difícil se libertar do medo do que as outras pessoas pensam de você. Então, por mais que tenhamos o poder de escolha, temos que nos treinar e libertar para isso. Mas esse “poder de escolha” não vai ser soberano. Existem momentos que simplesmente são muito imprevisíveis e fortes, pra escolhermos como vamos ou não vamos no sentir.
Em uma parte do livro que me deixo bem irritada, ele fala de um homem que comentou no blog dele que o filho tinha morrido, e que ele não conseguia controlar o sofrimento que sentia, olha, o que ele escreveu

Alguns anos atrás, escrevi algumas ideias que conto neste capítulo no meu blog, e um homem deixou um comentário. Ele disse que eu era vazio e superficial, acrescentando que eu não tinha real compreensão dos problemas da vida ou da responsabilidade humana. Disse que tinha perdido um filho a pouco, num acidente de carro. E me acusou de não saber o que era a verdadeira dor, me rotulando de idiota por sugerir que ele era responsável pela dor de perder um filho.
Estava na cara que aquele homem tinha passado por uma dor muito maior do que a maioria das pessoas enfrenta na vida. Ele não escolheu a morte do filho, não tinha culpa por tal desgraça. A responsabilidade de lidar com a perda lhe foi imposta, embora fosse clara e compreensivelmente indesejável. E apesar de tudo isso ele era, sim, responsável pelas próprias emoções, crenças e ações. A reação que apresentou diante da morte do filho foi uma escolha dele. As dores, de todos os tipos, são inevitáveis, mas podemos escolher o que elas significam para nós. Alegar que não tinha escolha e que só queria i filho de volta é, por si só, uma escolha: uma entre as muitas formas possíveis de lidar com esse tipo de dor. (pg 114)

A citação foi longa, eu sei, mas o livro já não estava me agradando, nesse momento passou mais a me irritar do que qualquer outra coisa. Falar que a reação daquele homem diante da morte do filho foi escolha dele foi demais pra mim. Você não escolhe quando vai superar algo tão forte.
Desse ponto pra frente, na maior parte do tempo, eu estava apenas me obrigando a ler o livro.
O autor conta um pouco do que fez ele mudar de um adolescente praticamente inútil, para um adulto dedicado a algo, como que ele percebeu que precisava fazer alguma coisa com a sua vida, e o que o fez resolver arriscar com suas opções. Esses exemplos da vida dele são interessantes, e conseguimos sim para retirar algum aprendizado, mas não sei se vale a pena de ler o livro.

Analisando o livro como um todo, eu poderia passar minha vida muito bem sem precisar passar por essa leitura. As partes que fazem sentido, são as partes “mais do mesmo”, então você pode pegar qualquer outro livro de Auto Ajuda e ler no lugar desse. Pelo menos você não vai passar a raiva que passei com a citação acima.

No final das contas, eu só indico esse livro se você for o apaixonado mesmo por livros de Auto Ajuda, caso contrário pode passar longe que não vai perder nada.
Nos vemos na próxima (espero que eu tenha lido um livro melhor rs). :)


Classificação: ✩✩
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Pra quem não conhece, Ian Curtis foi vocalista do Joy Division. Uma banda formada lá nos anos 70 que ouvimos até hoje.
Sou particularmente apaixonada por essa banda que tem uma história tão curta.

Bom, o livro é escrito pelo viúva de Ian Curtis, Deborah Curtis.
Ela conta partes da vida dele, desde antes de se conhecerem até o seu suicídio em 18 de maio de 1980.
Não sei nem o que falar ou não falar pra não das spoiler, pois certeza que existem muitos que não sabem da vida dele e alguns que seque sabem quem ele é.

Então vamos falar do que achei do livro. A verdade é que simplesmente amei o livro, não tenho reclamação nenhuma a cerca dele. Deborah dá o máximo de detalhes que consegue inclusive dos anos antes de ficarem juntos. 
Ian, não foi um marido muito bom pra Deborah, e mesmo quando ela não está falando disso, da pra ver claramente o ressentimento dela nas palavras.
No final do livro, temos algumas fotos que dão um apertozinho no coração. Além de todas as letras de músicas já escritas por ele, mesmo as nunca lançadas ou nunca terminas.
Quando você para pra ler as letras das músicas depois de ler o livro, você consegue entender melhor a cabeça dele e como ele me sentia a cada momento. 
E vou te falar, é doloroso.
Sou apaixonada pelas músicas e letras do Joy Divion, mas tenho que confessar, que ler esse livro me fez desgostar um bocado do Ian como pessoa. Mas não posso dar spoiler. 
Vale a pena ler, ele tem apenas 174 páginas de biografa mesmo, depois até a página 319 são as letras de músicas, shows e discografia. Então é uma leitura rápida, que eu indico muito,

Inclusive, não só indico o livro, como indico a banda também. Joy Division é uma banda maravilhosa, que mexe com os sentimentos de qualquer um, e que está na história pra sempre.
Procure. :)

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Será?
Achei essa imagem que me fez pensar. Nem todo mundo concorda com que tipo, ou quais livros são bons ou ruins. Mas todos estão sempre muito prontos a julgar e discutir acerca disso.
Eu mesmo falo que existem livros ruins, mas pensando um pouco existem livros específicos pra pessoas específicas.

Quando eu estava no ensino médio, eu simplesmente parei de ler. Não me interessava em começar nada e não ia atrás de nada. Aí eu ganhei o "Crepúsculo", depois de ter visto o filme no cinema, li o livro super rápido e adorei. Logo pedi para minha mãe comprar os livros seguinte e devorei todos.
Depois de alguns anos, perdi completamente o gosto neles e tudo que eu consegui falar era que os livros eram muitos ruins. Mas a verdade é que se não fosse por eles, quem sabe se eu voltaria, ou quando voltaria a ler.

Vindo a considerar isso, acho melhor dizer que não existem livros ruins, mas livros diferentes para pessoas diferentes. Crepúsculo, por exemplo, é um livro que jamais me agradaria hoje em dia, mas me fez voltar a ler quando eu não tinha interesse em nada.

Então talvez seja uma coisa em que todos devemos pensar, quando começamos a discutir o quanto achamos um livro ruim e como tentamos fazer uma pessoa não ler algo só porque achamos ruim.
Talvez aquele livro seja o livro certo pra pessoa certa, e o seu livro seja o livro errado pra pessoa errada. E ao invés de aquela pessoa ler o livro para o qual foi atraída e desenvolver gosto pelas leitura, ela vai ler o seu, que não é tipo de livro dela e faça ela não ter vontade ou interesse de ler qualquer outro livro.

Então não, não acho que existam livro ruins. Existem livros certos para pessoas e momentos certos.

Nos vemos logo.
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Vamos começar de novo?
Sem promessas dessa vez porque aparentemente eu não consigo cumprir com elas.

Primeiro deixa eu explicar porque fiquei mais de um ano e meio sem dar sinal de vida aqui e no instagram.
2017 e 2018, foram os dois anos finais de conclusão da minha faculdade. Então acabei me dedicando 100% a terminar meu curso e meu TCC.

Então cá estou eu formada em em Direito e me preparando pro meu próximo passo. Como agora posso seguir meu próprio ritmo nos estudos, consigo voltar a ler meu livros em quase paz. :)

Passadas as explicações. Os planos são voltar a escrever aqui e colocar mais posts no instagram. Sem cronograma, sem obrigações.

Vou colocando o que estiver lendo no instagram e algumas fotos de algumas partes ou alguns momentos. E volto a postar no blog sobre os livros quando eu os terminar.

Vou voltar a escrever sobre o que estou lendo principalmente e sobre alguns filmes também, séries e músicas que me interessam (talvez). De início a intenção serão os livros mesmo, aí vamos vendo no que dá.

Comprei alguns livros no começo desse ano e isso me deixou bem animada a recomeçar a ler e escrever sobre os livro que eu leio.

Então vamos vendo o que vai acontecer, mas já estou bem animada.

Nos vemos em breve. :)
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Sou formada em Direito, concurseira e leitora.
Apaixonada por Star Wars e Stephen King por culpa da minha mãe. Apaixonada por leitura e livros antigos por causa do meu avô.
Resolvi compartilhar o que leio para eternizar os sentimentos que esses livros me trazem.

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